A pandemia atrasou um pouco a estreia da Cave do Sol no enoturismo, mas não abalou a crença dos proprietários de que apostar nesse segmento vale a pena. A vinícola encravada nas lindas paisagens do Vale dos Vinhedos já existe desde o início dos anos 2000, mas a aposta em turismo aconteceu recentemente. A inauguração estava prevista para maio de 2020, porém, acabou acontecendo em setembro, alguns meses depois.
De lá até aqui, com exceção dos momentos em que houve fechamento, o movimento tem sido bom. O diretor, Cristian Passarin, não abre o investimento, mas o classifica como “importante”. E afirma que a previsão de retorno está estimada para 10 anos. “Nosso investimento é parte com recursos próprios e parte com financiamento e estamos trabalhando de forma fracionada, ainda não investimos tudo”, acrescenta ele. A ideia é dar um passo de cada vez.
A própria abertura foi assim, em soft open e com todos os protocolos. A Cave do Sol inaugurou recebendo poucas pessoas e vem aumentando gradativamente, para que a segurança seja mantida. Para os próximos meses, com o avanço da vacinação, a expectativa é muito boa. “Há uma demanda reprimida, as pessoas não aguentam mais ficar em casa, então esperamos que o movimento aumente ainda mais”, ressalta. Ele acrescenta que já enxerga a retomada e que não tem dúvidas de que investir por aqui é uma boa opção. “A Serra Gaúcha já está estruturada. Então, se você tiver um bom planejamento, investir aqui é um bom negócio”, conclui.
Ao lado do planejamento, é claro, é fundamental pensar em como fazer com que o turista curta o passeio. A Cave do Sol tem várias experiências e, por aqui, destacamos uma delas: aulas de Yoga e Meditação, realizadas em um espaço feito para elas (foto abaixo). Além de degustação e tudo que está relacionado ao vinho, a vinícola buscou um diferencial. E é só dar uma olhada rápida na internet para encontrar muitos elogios de quem já participou. Ou seja, a ideia deu certo!
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